domingo, 4 de janeiro de 2009

ACIC - Associação Comercial e Industrial de Coimbra

Quando Coimbra tinha (e preservava) o Comércio Tradicional era esta instituição que defendia os comerciantes da Baixa, como maior predominância da 'Baixa' de Coimbra, já que constituiam o maior número de associados.
É a Associação Comercial e Industrial de Coimbra (antiga União de Grémios de Logistas de Coimbra) e que tem mais de 155 anos de existência.
Com a instalação das grandes superfícies na Cidade, foi-se gradualmente degradando o espaço comercial que funcionava na 'Baixa' da cidade de Coimbra.
Hoje, quem pretende ver o bulício dos cidadãos é deslocar-se para os Centros Comerciais Dolce Vita, Forum e a espaços o Coimbrashopping.
É uma forma de 'passar o tempo', porque nem todos que se deslocam a estas superfícies são para fazer compras.
Temos a certeza que essa forma de 'passar o tempo' é, no mínimo, discutível, já que sairem de suas casas e ' encafuarem-se' nestes espaços, não merece a nossa aprovação.
Como já anteriormente o afirmámos neste blogue, uma visita ao campo é, indiscutivelmente, mais saudável.
Mas se se mantiver o frenesim do consumismo exacerbado, ajudem quem mais precisa: o velho comércio tradicional, que ainda vai resistindo.
Visitem a baixa de Coimbra que não vão faltar motivos para se sentirem realizados.
O atendimento é personalizado. Cada cliente é, potencialmente, um amigo. Os produtos são na sua essência, genuinamente nacionais.
Os Monumentos existentes (e são muitos e variados), o Rio Mondego e o seu novo espaço envolvente, são igualmente merecedores de serem apreciados condignamente tanto pelos conimbricenses, como pelos turistas.
Por mim, como conimbricense que sou, por adopção, tenho imensa mágoa desta Cidade ter sido tão desprezada, nos últimos 30 anos, por quem deveria preservar a sua identidade milenar.
Sinto uma enorme compaixão por aqueles que, ao invés de defenderem a NOSSA Terra, estão mais vocacionados para serem a voz dos interesses político-partidários.
E estamos convencidos que o estão a fazer, não por estarem a defender os princípios que a sua consciência o determina, mas sim para defenderem interesses de salvaguardar o seu 'tacho'.
Um dia a História os julgará (se é que farão parte da história!).

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