quinta-feira, 31 de julho de 2008

COIMBRA 'Passado Recente?'


Não se trata de realçar os atributos da transeunte que se desloca no passeio. Que por sinal até ficam muito bem na imagem.
Não.
Pretendo vincar o local: Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes, junto à Esquadra da PSP na Baixa Coimbrã.
Mais concretamente os dois edifícios que se avistam em fundo.
Quer haja Metro de Superfície, quer não haja, eles vão abaixo.
Vai ser a futura Avenida Central que dá abertura desta via à Loja do Cidadão, com ligação à Avenida Fernão de Magalhães.
É importante para Coimbra e resolve parcialmente uma zona degrada e com acessos limitados, mormente para os Bombeiros, em caso de sinistro.
É um perigo iminente.


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quarta-feira, 30 de julho de 2008

ANIVERSÁRIO DE UMA GRANDE ASSOCIAÇÃO DO CONCELHO DE COIMBRA

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE BRASFEMES - 30/07/1939 - 30/07/2008
69 ANOS NA DEFESA DESINTERESSADA DE PESSOAS E BENS

O Grupo de Bombeiros Voluntários Brasfemense foi fundado em 30 de Julho de 1939 e com esta designação se manteve até 1980, altura em que passou a denominar-se Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes.

Foi durante muitos anos o principal pólo aglutinador de toda a população, pois para além de desempenhar a função para que foram criados combate a incêndios, emergência médica e transporte de doentes para hospitais clínicas e casas de saúde, desempenharam, paralelamente uma função cultural e recreativa.

Foram nas primeiras décadas do século passado e até finais dos anos setenta que os Bombeiros Voluntários Brasfemense mantiveram no seu seio um papel muito importante na divulgação do teatro popular, realização de bailes para a população, sala de cinema e, concomitantemente a revelação da televisão quando esta começou a dar os ‘primeiros passos’.

As condições existentes durante várias dezenas de anos eram degradantes e só a vontade inequívoca de mulheres e homens conseguiram ultrapassar as adversidades sempre imbuídos do espírito de bem servir, desinteressadamente, a população do concelho de Coimbra.

Desde 30 de Janeiro de 2005 com esforço, sacrifício e boa vontade de muita gente, os Bombeiros Voluntários de Brasfemes dispõem de instalações condignas. Sem serem exuberantes, privilegiou-se a funcionalidade em detrimento da magnificência e concretizou-se uma velha aspiração de gerações de bombeiros.

Os Bombeiros Voluntários de Brasfemes, porque têm a função de prevenção de riscos, fazem periodicamente na sua área de actuação (zona Norte do concelho de Coimbra) acções de sensibilização junto das populações, escolas básicas e secundárias para que esses riscos diminuam ou deixem de existir.

É nesta perspectiva que se enquadra o Corpo de Bombeiros que está situado numa ampla mancha florestal, com os inerentes riscos de incêndios florestais.

Para além desta frente os Bombeiros Voluntários de Brasfemes estão envolvidos, habilitados e solicitados como posto de Reserva do INEM, nas seguintes locais prioritários de acidentes rodoviários e de matérias perigosas:

IP3 – Sub Lanço – Nó A1 / Souselas Kms 41,00 a 46,45 [Ambos os sentidos]

Sub Lanço – Nó Souselas / Nó Lorvão Kms 46,45 a 53,50 [Sentido Poente Nascente]

A14 – Sub-Lanço Nó Coimbra Norte/Nó de Ançã | Kms 41 a 35 [Sentido Nascente / Poente]

A1 – Kms 189,240 a 209,250 [Sentido – Sul / Norte]

Kms 209,250 a 153,775 [Sentido – Norte / Sul]

IC2 – Nó Trouxemil/A1 até Coimbra.

Ultrapassam uma centena as Intervenções na área de Emergência Médica que mensalmente são efectuadas pelos Bombeiros Voluntários de Brasfemes.

Todos têm o direito de esperar deste Corpo de Bombeiros o trabalho e projecto comum, com sentido de responsabilidade e competência na acção, serenidade e seriedade na palavra, em suma num espírito de solidariedade e determinação. Numa única frase: servir a comunidade.

Há a consciência colectiva que, com a existência dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes, o Concelho de Coimbra está muito mais seguro.


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sábado, 19 de julho de 2008

EQUÍVOCOS...


E de repente, quando menos se espera, os incêndios florestais aí estão.
Partindo de permissas erradas, o Poder Executivo, subverteu tudo o que de bom existia neste País que era dar a quem tem vontade, vocação, saber e experiência (200 anos de voluntariado!), aos Bombeiros, e atribuiu o combate inicial à GNR.
Se no ano passado o Governo contou com a colaboração preciosa do Agente de Protecção Civil: S. Pedro, que no período crítico enviava chuva até à exaustão as 'coisas' foram facilitadas e com pompa e circunstância era profusamente anunciado que graças ao Dispositivo 2007 foi quase limpo em termos de ignições de relevo.
Este ano, porque as condições atmosféricas, resolveram seguir o rumo natural: Verão com sol, calor, aí temos o País a arder.
Para 2008 nas várias apresentações dos Dispositivos, concluiamos antes do início do período crítico que, com os meios aéreos no terreno, com a GNR a actuar nos primeiros 20 minutos, este ano não iriam haver incêndios florestais.
Só faltou saír um Decreto-Lei a determinar a ausência de incêndios neste período...
Foram desbaratados milhares e milhares de Euros, já que 'houve' necessidade de "formar" apressadamente 720 operacionais da GNR, adequá-los com Equipamente de Protecção Individual e viaturas topo de gama.
Na nossa modesta opinião o que se pretendeu, e não sabemos com que objectivos, foi desvalorizar o trabalho abnegado de um grupo de homens e mulheres que, a troco de... nada, são os melhores e maiores preservadores da floresta de Portugal: os Bombeiros.
Se não vejamos: todos os Agentes de Protecção Civil estão, e muito bem, equipados para desempenhar a sua função, quer seja de vigilância, prevenção e primeira intervenção.
Até as Juntas de Freguesia já têm Kits de primeira intervenção.
E os outros, aqueles que avançam quando todos fogem: os Bombeiros e que têm a função de combate, o que lhe lhes foi dado nos últimos anos (desde 2001) para desempenharem a sua meritória actividade?
Nada.
As viaturas estão, como soi dizer-se, presas por arames ou a cair de podres.
Já é comum ler-se na Comunicação Social que determinados Corpos de Bombeiros vão deslocar-se para combater incêndios florestais de... Taxi.
Estamos convencidos que as coisas a continuarem assim duas situações poderão ocorrer: a primeira equipar à última hora os Corpos de Bombeiros com viaturas adequadas ou, pretender-se a extinção dos Bombeiros o que não se afigura fácil, tal é a forma emanada da corrente de voluntariado que existe nos Bombeiros.
Apesar de ser já fora do tempo, estamos convencidos que o bom-senso se inclina pela primeira opção.
Outra das opções, igualmente de admitir e reveladora só com Homens de caráter, seria enviar a GNR para onde ela se mostra necessária, que é a vigilância e segurança dos cidadãos e entregar os equipamentos adquiridos aos Bombeiros que lhes dariam a devida utilização.
O País agradece.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

CRISE? QUAL CRISE?

Teixeira dos Santos perdoa a São Tomé dívida de 22 milhões de euros

De acordo com uma publicação on-line, Agência Financeira, o nosso País perdoou a dívida externa a São Tomé estimada em 35 milhões de dólares, cerca de 22 milhões de euros.
O actual Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, assinou na terça-feira, naquele país, o acordo relativo à reestruturação da dívida, bem como o memorando de entendimento relativo à implementação de uma linha de crédito de 50 milhões de euros.
Depois vem o 'defensor' do regime, Vitor Constâncio, pedir medidas de controlo de defice, aos mesmos de sempre...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

ENGORDAR A Banca Portuguesa

Um estudo recente informa que, de acordo com um relatório do Banco Central Europeu, a Banca Portuguesa é a que, dentro da zona euro, pior remunera os depósitos e a que mais cobra pelos empréstimos concedidos.

Não admira, por isso, os lucros elevados que a banca portuguesa consegue gerar.

terça-feira, 15 de julho de 2008

O TRABALHO DIGNIFICA O HOMEM

E para provar a boa-fé dos nossos representantes legais, vai daí, sai uma directiva sobre o tempo de Trabalho:


Eis-nos, portanto, no novo milénio, a caminhar para a DIGNIFICAÇÃO!!!!
Com esta medida vamos contribuir, de forma decidida, para a erradicação do Desemprego...

PORTUGAL DAS NOVAS OPORTUNIDADES


O Mundo é uma constante de mudanças e Portugal não foge à regra.
Por esse motivo, existe hoje em dia, para consulta e aplicação, um Manual de Novas qualificações (CENTROS NOVAS OPORTUNIDADES)


  • Especialista de Fluxos de Distribuição (paquete)

  • Supervisora Geral de Bem-Estar, Higiene e Saúde (mulher da limpeza)

  • Coordenador de Fluxos de Entradas e Saídas (porteiro)

  • Coordenador de Movimentações e Vigilância Nocturna (segurança)

  • Distribuidor de Recursos Humanos (motorista de autocarro)

  • Especialista em Logística de Combustíveis (empregado da bomba de gasolina)

  • Assessor de Engenharia Civil (trolha)

  • Consultor Especialista em Logística Alimentar (empregado de mesa)

  • Técnico de Limpeza e Saneamento de Vias Públicas (varredor)

  • Técnica Conselheira de Assuntos Gerais (cartomante/taróloga)

  • Especialista em Logística de Produtos Químico-Farmacêuticos (traficante de droga)

  • Técnico de Marketing Direccionado (vigarista)

  • Coordenador de Fluxos de Artigos (receptador de objectos roubados)

  • Técnico Superior de Recolha de Artigos Pessoais (carteirista)

  • Técnico de Redistribuição de Rendimentos (ladrão)

  • Técnico Superior Especialista de Assuntos Específicos Não Especializados (político)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

QUE PENA!...

Uma frase que vai ficar na história imaculada do nosso 'Desporto-Rei':
A descida do Boavista é uma enorme perda para o futebol português em geral e para os médicos ortopedistas em particular. Ah ganda Jaime

LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE

Tudo começou há precisamente 219 anos (14 de Julho de 1789) quando um grupo de revolucionários, toma de assalto a Bastilha, símbolo do poder real francês.
Foi a primeira etapa da luta que ainda hoje se trava, a luta pela Liberdade, pela Igualdade e pela Fraternidade.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

DESMISTIFICAÇÃO - Cada macaco no seu galho

GIPS - Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR (mais um agente de 'combate' a incêndios florestais).
Porque é um assunto na ordem do dia, deixo aqui mais uma opinião que faz todo o sentido.
Rui Pereira, Ministro da Administração Interna, afirma que não tem condições económicas para actualizar o valor a pagar a cada elemento das equipas de combate a incêndios ECIN´s, existentes nos Corpos dos Bombeiros.
O valor é o mesmo do ano de 2007 (41,00 € para um período de 24 horas - a que corresponde um valor de 1,71 € por cada hora)
Muito bem!
Mas quando se aborda a questão dos GIPS da GNR, este esconde o real valor pago a esses elementos, afirmando que as contas são feitas de outra maneira, com base no contrato de trabalho que vincula este operacionais á GNR.
Para além do ordenado correspondente ao posto de cada militar, acresce um subsídio operacional pelo facto de o GIPS ser considerado uma força especial, bem como ajudas de custos para situação em alojamento e a alimentação.
Caros amigos, fiquem sabendo que aos GIPS é pago um valor dez (leu bem, dez!) vezes superior ao que subsidiam os bombeiros, independente do seu posto e da sua formação, sem qualquer outro tipo de ajudas de custos.
Ora aqui somos forçados a partir para outra temática, ou para outra pergunta se assim entenderem.
Afinal os GIPS da GNR são ou não uma força especial?
Somente os poderei considerar uma força especial na área da segurança, quando executam serviço como forças de segurança pública, comparando com outras forças existentes, porque na área do socorro e na área do combate a incêndios, esses elementos em nada são especiais, até têm muitas deficiências operacionais, se quisermos comparar com os meios que tem ao seu dispor, se alguém o considera especiais o que poderemos dizer dos nossos Bombeiros?
Existe a necessidade desmitificar essa situação, de andar-mos a utilizar agentes de autoridade para andarem fazer de bombeiros, onde muitas das vezes existe um vazio na área da segurança no país por falta de agentes de autoridade, e quando os bombeiros e a população necessitam deles para os auxiliarem em situações de calamidades, esse elementos nunca estão disponíveis em tempo útil, como se veio a comprovar nas últimas cheias e incêndios ocorridos a nível nacional, onde a única força existente no terreno foram os Bombeiros.
Concordam?


Fonte: Voo da Fenix

terça-feira, 8 de julho de 2008

BLÁ, BLÁ, BLÁ...

Hoje é daqueles dias que não me apetece dizer nada.

Quem diria.

Eu que adoro escrever.

Que gosto de mandar as minhas 'papaias'.

Já pensei em 'vender' as minhas ideias, mas quem está interessado em comprar futilidades?

Só se fosse para o 'Programa' da Fátima Lopes, mas aí já está o Painel completo.

Estar diante de 4 paredes e em frente ao PC (atenção, cuidado, nada de política!) e, de repente, um silêncio estridente.

Um alívio desmesurado me percorre de alto a baixo.

EUREKA.

Eis que, de repente, me surge uma ideia brilhante: vou dormir, porque o meu mal é... sono.

Até já!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

CARNAVAL DE BRASFEMES

Pela sua genuinidade vou, hoje reportar um passado recente que muito diz às gentes da nossa Terra. Vou basear-me em alguns documentos históricos que tenho recolhido pela minha vivência. Situar-me-ei, concretamente, no ano de 1985.
Ontem, como hoje, haviam os que empreendiam qualquer coisa de diferente em prol da sua Brasfemes, mas havia, igualmente, os outros que, para além de nada fazerem, só atrapalham…
O texto é comprido, mas entendo publicá-lo na íntegra, para a memória futura.
Das coisas boas feitas na freguesia de Brasfemes o Carnaval é uma delas.
Era uma vez…
Era assim que podia começar a história do Carnaval de Brasfemes. O ‘era uma vez’ dos contos de fadas confunde-se aqui perfeitamente, porque embora a história se tivesse passado na realidade houve aqui (como naqueles contos) alguns desaires e dissabores, grandes vitórias e alegrias.
Foi com estas vitórias nestas batalhas sempre vencidas com grande esforço e a pulso que o Carnaval em Brasfemes é já hoje conhecido não só na zona norte de Coimbra, como já chegou aos jornais e rádios de Coimbra.
Estava-se no início da década de ‘70’ e os miúdos de então com pensamento grande, dinamismo e muita força própria da juventude, resolveram, entre muitas coisas novas que faziam, dar continuidade ao que tido um sucesso uns anos atrás: o cortejo de Carnaval que então tinha sido feito e organizado…
Foi então que aquele grupo jovem diferente, saiu à rua pelo Entrudo com um cortejo que, embora improvisado e curto, mas, divertido e colorido e que teve bom acolhimento e adesão de toda a gente que teve o privilégio de o ver.
De modo a que nos anos seguintes eram essas pessoas a pedir que não nos esquecêssemos que o Carnaval se aproximava e que havia que o preparar, até que se foi tornando uma rotina.
Sempre surgiam ideias novas. Sempre se alterava o que estava menos bem e a ideia do progresso, do andar para a frente estava sempre nas nossas cabeças, preservando por outro lado e sempre os ‘Jogos Tradicionais’ do Carnaval, como é o caso do “TOIRO”, “FUNIS”, etc. mas sempre na mais sã convivência, na fraternidade e respeito pelo próximo.
Aquilo que dantes era uma brincadeira, tornou-se aos poucos uma festa de alegria, num reforço de amizade e união, na valorização dos bons valores e até no aparecimento de uma loucura alegre e sadia em todos aqueles que realizavam um dos acontecimentos mais importantes na vida desta Aldeia, porque o êxito sucedia-se ano após ano.
É nesta fase que surge a 2ª fase do Carnaval. Será um Carnaval em estado adulto. A responsabilidade é grande e os riscos a correr são ainda maiores, pois agora a luta é de assegurar que o próximo Carnaval não seja inferior ao anterior.
Todos os anos se uniam esforços, se redobravam amizades, a fraternidade imperava.
A actuação da Comissão era transparente. Afinal reconheceu-se e verifica-se que o dinheiro não foi para a Rua da Sofia (PCP, conforme alguém sem carácter lançava boatos), não foi para fazer casas, não foi para arranjar carrinhas.
Começa-se então nesta pequena exposição a falar de dinheiro, propositadamente para o fim, para que fosse o último ponto a ser falado e, consequentemente, para que seja melhor entendido e esclarecido para o futuro.
Todos ‘nós’ aqui presentes, da Comissão de Carnaval, nos lembramos como foi o primeiro Cortejo e respectivos Bailes: lenha avulso da serração que pedíamos emprestada numa visita nocturna; tintas gentilmente cedidas pelos pintores de automóveis e seus patrões; humor gratuito com piadas a granel e ‘Tinto quanto baste’ subtraído fora de horas das pipas de cada adega, para aquele Grupo que curtia o Carnaval, na mais sã camaradagem.
E para os pregos, papel, etc., os rapazes trabalhadores, não trabalhadores, desempregados, não desempregados, estudantes e langões que faziam parte da Comissão, tiveram que entrar com uma jóia de 100$00 (cem escudos, para quem já não se lembra!)
Lucros?... É claro que os houve. Como sempre tudo era estudado até às últimas consequências.
Assim, por vontade de todos, entregou-se o lucro ao Grupo de Bombeiros Voluntários Brasfemense e ao Recreativo Clube de Brasfemes, dividido igualmente. Assim se continuou a fazer até se atingir a 2ª fase do Carnaval, atrás referido.
Recordando essa época podemos adiantar o nosso pensamento
1º Se é vontade de todos fazer o Carnaval a nossa festa de amizade e para sempre;
2º Se de ano para ano os produtos necessários: pregos, papel, tintas, arame, conjuntos, aparelhagem, etc. estão sempre mais caros;
3º Se os nossos Bailes, Matinés e outras coisas do género onde quer que se realizem, são sempre pagos, inclusive os salões.
Cabe aqui perguntar:
1º - Quem tem trabalhado nestes pequenos empreendimentos?
2º - Quem nos tem pago as noites perdidas e a gasolina gasta?
3º - Quem nos restitui os ‘cem mil reis’ com que entrámos?
4º - Então… quem tem autoridade para nos pedir ou exigir seja o que for?
Então decidiu-se, e muito bem, não dar mais nada a ninguém, permitindo-nos ficar com uma reserva para custear as despesas dos anos seguintes, o que nos permite fazer um Carnaval cada vez melhor.
Pelo menos fica-se com a certeza de que se o tempo nos pregar uma ‘partida’ não ficamos totalmente pendurados.
Esta é a política que se tem seguido nos últimos 4 ou 5 anos e que tem sido alvo de ataques de diversas pessoas.
É, no entanto chegado o ano de 1982. Ano em que aquelas críticas são bastante severas e injustas.
Tão severas e injustas quanto o salto qualitativo que a nossa Festa de Carnaval teve. Os ataques eram frontais e não se poupava nada nem ninguém, ferindo a moral de pessoas idóneas e dignas de respeito.
Assim, a Comissão de então, lançou o desafio, pondo no ano de 1983, a realização da Festa à disposição de voluntários.
Marcaram-se 3 reuniões públicas, para entrega de todos os documentos, publicamente anunciadas.
Conclusão: não houve ninguém que quisesse assumir a realização do Carnaval.
Em 1984 retoma a Comissão conta da Festa, sem o apoio dos Bairros e o êxito é aquele que todos nós temos ainda hoje presente.
Para completar melhor este pequeno historial, falta-nos falar directamente de nós, Comissão. Este Grupo que durante mais de 10 anos permaneceu amigo e unido, soubemos sempre perdoar e o espírito de entreajuda nunca nos largava. Fazíamos de cada reunião um encontro, uma festa. Não havia ‘craques’, pois todos, cada um por seu lado ajudou a dar o nome e o prestígio a este Carnaval, mas era lamentável não referir que houve, ou melhor há 2 pessoas que merecem a nossa recordação, a nossa saudade, em virtude de já nos terem deixado: São eles os nossos Amigos EDUARDO e PAULO.
O primeiro, pela vontade, pelo querer, pelo grande trabalho desenvolvido nesta Aldeia, pelo saber estar na altura certa.
Todos nós que fomos Amigos o recordamos com um sorriso porque era assim que ele queria e revoltados porque não era assim que nós queríamos…
O segundo, porque passou por todos os lados, desde o Futebol ao Carnaval e sempre deixou marcas e amizade. Aqui no Carnaval foi um grande impulsionador, um grande homem de pensar profundo, que só é bem compreendido por quem com ele trabalhou.
Um homem assim nunca morre. E tinha o Carnaval no espírito e nós temos o espírito no Carnaval para lhe fazer a justa e merecida homenagem.
Só sabemos dizer muito simplesmente: obrigado PAULO pelo que fizeste. Nós continuamos contigo, realizando aquilo que tantas vezes sonhámos em conjunto.
Pedimos no entanto atenção para os novos elementos da Comissão que vai connosco ter o trabalho de fazer tudo pela continuidade deste projecto.
Estes rapazes já sabem o que lhes espera de um lado e de outro, porque já trabalharam connosco, agora basta ver a verticalidade e a transparência que nós tivemos. Mas como há 10 anos atrás eles estão cheios de força e energia e têm aquele balanço da juventude.
Nós mais velhos da Comissão só temos a dizer a estes jovens (segue-se uma lista de brasfemenses) que confiamos em vocês!... e com vocês continuamos sempre.
Agora só falta dizer: Viva o Carnaval de Brasfemes.
Texto de um cidadão de Brasfemes, datado de 1985.
Como o tempo passa!
A partir dos anos ‘90’, como e do conhecimento geral, acabou a Comissão ‘ad-hoc’ do Carnaval de Brasfemes na sua genuinidade e irreverência própria. Foi o CEREAC (CRAC para alguns) que tem organizado o Carnaval de Brasfemes até aos dias de hoje.
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sexta-feira, 4 de julho de 2008

PEQUIM - Jogos Olímpicos

Só falta um mês para o início...

Daqui se sauda a realização na grande democracia existente na China dos próximos Jogos Olímpicos de Verão.

Como diria o 'poeta': valores mais altos se alevantam.


É uma vergonha.

O Mundo está de luto!

Pensamento da vida



"Se ao longo do seu caminho não mudar de direcção, terminará exactamente onde partiu"

(Antigo Provérbio Chinês)

quinta-feira, 3 de julho de 2008

SALVÉ INGRID


Neste dia histórico para a Humanidade, só tenho estas palavras: Benvinda sejas no teu regresso à Liberdade INGRID BETANCOURT (Colombia) !

DIA DA CIDADE DE COIMBRA


Comemora-se amanhã, 4 de Julho, o dia da Cidade de Coimbra em que é homenageada a Padroeira: Isabel de Aragão - Rainha Santa Isabel.
O melhor que tem este dia, é Feriado que daí advem, para aqueles que ainda têm a felicidade ter um emprego.
Com as dificuldades que os nossos conterrâneos estão a passar, não vai tardar muito tempo que se implore à divina Senhora que se cumpra o 'milagre' no sentido inverso, isto é: transformar as rosas em pão.
É que a vida está tremendamente difícil.
Mas como diz o Povo: não é para todos!

Pensamento da vida


"O homem é o único animal que precisa de trabalhar."

(Immanuel Kant)

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Co-incineração

Convém começar por alertar que fui, sou e serei contra este processo de queima de resíduos na nossa Cidade.
Nem com a implantação de filtros de manga na Fábrica da CIMPOR de Souselas, bem como os CIRVER's, conseguiram modificar a minha versão sobre os acontecimentos.
Com efeito, a opção do Governo de António Guterres pelo tratamento dos resíduos industriais perigosos nas cimenteiras foi fortemente contestada em Coimbra, um dos concelhos que acolheria a eliminação na fábrica da Cimpor implantada em Souselas.
A questão provocou também divergências no PS, com as estruturas locais socialistas e o deputado Manuel Alegre a insurgirem- se contra a opção do então ministro do Ambiente, José Sócrates.
Foi-nos afirmado que este processo é limpo e muito bom para o ambiente.
Respondemos: se é assim tão bom, porque não se instala em Alhandra, já que está muito mais próximo das zonas industriais e, desse modo, poupar-se-iam milhares de euros em tratamento e transporte?
As respostas não surgem e é-nos apresentado como um desígnio nacional e a queima dos RIP já passa a ser um acto de solidariedade de Coimbra para o País.
Estas justificações não colhem. Em Coimbra acabaram já há muito tempo as grandes Indústrias e hoje, lamentavelmente, vivemos à sombra da Torre da Universidade.
Trata-se de uma obsessão do ex-Ministro do Ambiente e actual Primeiro Ministro, com a qual não concordo.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Pensamento da vida


"Educação é aquilo que a maior parte das pessoas recebe, muitos transmitem e poucos possuem."


(Karl Kraus)


OBJECTIVOS ALCANÇADOS

Começamos 'pianinho', pé ente-pé e... de repente estamos a ser observados por muita gente que desconheciamos alguma vez poder chegar.

A nossa pretensão foi, porque estamos numa zona priviligiada de observação, de emitir alguns 'bitaites'.
São opiniões pessoais, não alinhadas, pelo que poderá haver diferenças no ser, agir e constatar.

O nosso 'pretenciosismo' consiste tão-só em promover uma Terra simplesmente espectacular.

Porque não conheciamos os moldes em que iriamos trabalhar, limitámos o acesso a este blogue, já que a nossa postura, tanto na vida, como perante a sociedade é de respeito recíproco.

Sabemos que nem todos estão imbuídos desse espírito, por isso a razão das nossas cautelas.

A nossa forma de é esta: respeitar, para sermos respeitados.

Quem entender este singelo gesto de democracia, está com o editor deste blogue.

Quem não estiver, paciência.

Há pela blogosfera muita 'arruaça' e com a qual não estamos de acordo.

Pela positiva é tão lindo afirmarmos a nossa convicção.

Fiquem bem.