quarta-feira, 30 de junho de 2010

PACIÊNCIA...


Nada a fazer.

Perdemos com uma grande Selecção.

A Espanha foi superior a Portugal em todos os capítulos.

Contra factos não há argumentos.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

VERÃO QUENTE ????


À pergunta formulada ainda ninguém tem o condão de adivinhar.

Todavia convém começar uma Campanha de Sensibilização para o respeito pela Floresta.



Daí estar a deixar aqui algumas imagens que não gostariamos de voltar a ver repetidas pelas nossas matas e florestas.
Respeite, para ser respeitado.




Está nas suas mãos. Cumpra as regras de sã convivência para com o seu semelhante.
Não se esqueça que precisa da floresta!

domingo, 27 de junho de 2010

MUNDIAL 2010





Recebi um convite para assistir ao jogo Portugal vs Brasil numa Quinta, junto ao Campo de Bolão do amigo dos pneus, Sr. Saraiva.
Foi muito emocionante, nem energia eléctrica havia, o que para ver um desafio de futebol é algo estranho.

Como bons portugueses sempre férteis na imaginação procurou-se um gerador. Apareceram 6 candidatos ao empréstimo.
O que foi seleccionado funcionou 10 minutos e depois deu o 'peido mestre'. Algazarra. Não pode ser. Temos que arranjar outro.

Foi aqui que surgiu o Célio e o Picanço. A uma hora do início do desafio tiveram que percorrer cerca de 100 Kms e a 10 minutos do início do esperado derbi entre irmãos, a televisão começou a transmitir directamente da África do Sul.

O jogo foi o que menos interessou. As sardinhas do Supermercado que convida a ir lá de Janeiro a Janeiro estavam divinais. O vinho do Vicente, uma mistura tipo gasosa e groselha pôs o pessoal quase todo a dormir.


Digo quase todo porque eu fui a excepção. Caso contrário não havia repórter para filmar as tristes cenas do quotidiano.

Para estes meus companheiros, um abraço do tamanho do Mundo


segunda-feira, 21 de junho de 2010

ÁFRICA DO SUL 2010


Grande euforia e vamos esquecer a crise por mais uns dias.
Ganhámos e... ainda por cima, por uns extraordinários 7 a 0!


Mas... companheiros... parem lá de buzinar e de utilizar a vuvuzela, porque ainda não passámos da fase de Grupos, ok?. Pela frente temos o Brasil e ainda me lembro do "fantástico" resultado obtido no último jogo que efectuámos com eles.. ok?
Apesar de ainda não ter visto grande coisa da famosa 'canarinha'.

domingo, 20 de junho de 2010

Acabar assim

Acabar assim

COREIA DO NORTE



'Querido Lider Kim Jong-Hu', deixa nosso cinzento C. Queiroz sonhar em ser Campeão do Mundo.
O jogo é já amanhã e precisamos de ganhar (e por muitos!) para não ter que utilizar a calculadora ou... regressarmos a casa.

O que uma simples vírgula, pode fazer

Há uns anos atrás circulou a notícia de que alguém teria pago a outro alguém, legislador, muito dinheiro para que fosse retirada uma vírgula de um diploma legal.

Parecia anedota, mas o prevaricador sabia bem a importância que uma simples vírgula pode ter.

E para o demonstrar nada melhor que um texto que serviu para comemorar os 100 anos da Associação Brasileira de Imprensa.
Cá vai:

"Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação"

E agora uma brincadeirinha final, digam-me lá onde colocariam a vírgula na seguinte frase:

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

Quase que jurava onde a vão colocar...

sábado, 19 de junho de 2010

SERÁ QUE SOMOS TODOS ATRASADOS MENTAIS?

Uma singela pergunta de uma pessoa que pensa única e exclusivamente pela sua cabeça.

Que não está á espera de comentadores (ou fazedores de opinião) e que diariamente nos 'borbardeiam' nos orgãos de comunicação social:

Todos dizem que para vencer a crise é necessário mais postos de trabalho e que o desemprego está a aumentar para níveis nunca dantes atingidos.

Então porque é que os políticos da área do poder defendem a liberalização e facilitação do desemprego?

Sabem o que dizia o Scolari: o errado sou eu? o ruim sou eu? o burro sou eu?

Vão brincar com o... Senhor Carvalho!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

José Saramago


O escritor português José Saramago morreu, hoje, aos 87 anos, sendo considerado um dos maiores vultos da literatura lusófona, o que lhe valeria o Prémio Nobel.

Nasceu na aldeia de Azinhaga, concelho da Golegã, a 16 de novembro de 1922, embora esteja registado como tendo nascido a 18, mas antes de fazer três anos mudou-se para Lisboa com os pais.

De raízes humildes, Saramago tornar-se-ia um dos nomes grandes da cultura portuguesa.

Possuo praticamente a obra completa deste nosso conterrâneo e apesar de não gostar de tudo o que escreveu, realço o romance MEMORIAL DO CONVENTO como a sua obra prima.

Reza a sua biografia que ao inscrever-se na escola primária, na capital, que se descobriu que o funcionário do registo tinha acrescentado na sua certidão de nascimento a alcunha da família, Saramago, como sendo apelido, o que tornou o escritor no primeiro Saramago da família Meirinho Sousa.

Após fazer os estudos secundários em Lisboa, que por dificuldades financeiras não prosseguiu, José Saramago começou a trabalhar como serralheiro mecânico e exerceu ainda as profissões de desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor e tradutor, tendo colaborado também como crítico literário na revista Seara Nova e como comentador político no Diário de Lisboa (1972-73) e sido diretor do Diário de Notícias (1975).

Membro da primeira direção da Associação Portuguesa de Escritores e presidente da assembleia geral da Sociedade Portuguesa de Autores entre 1985-1994, José Saramago, viveu, a partir de 1976, exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro enquanto tradutor e depois enquanto autor.

O seu primeiro livro, o romance "Terra do Pecado", saiu em 1947, tendo José Saramago estado depois sem publicar até 1966, quando regressou com "Os Poemas Possíveis", a que se seguiram, já na década de 70, "Provavelmente Alegria" (1970), "Deste Mundo e do Outro" (1971), "A Bagagem do Viajante" (1973), "O Ano de 1993" (1975), "Manual de Pintura e Caligrafia" (1977), "Objecto Quase" (1978) e "A Noite" (teatro, 1979), entre outros. Já nos anos 80 chegaram às livrarias "Levantado do Chão" (1980), "Que farei com este Livro?" (teatro, 1980), "Viagem a Portugal" (1981), "Memorial do Convento" (1982), "O Ano da Morte de Ricardo Reis" (1984), "A Jangada de Pedra" (1986), "A Segunda Vida de Francisco de Assis" (1987) e "História do Cerco de Lisboa" (1989).

O polémico Evangelho"O Evangelho Segundo Jesus Cristo", o romance mais polémico do autor, saiu em 1991 e dois anos depois surgia a peça de teatro "In Nomine Dei", após o que tinha início a publicação dos "Cadernos de Lanzarote" (1994, diário I, e 1995, diário II), reflexo da mudança de Saramago para aquela ilha do arquipélago das Canárias.

O aplaudido "Ensaio sobre a Cegueira" foi dado à estampa em 1995, a ele se seguindo mais dois volumes dos "Cadernos de Lanzarote", em 1996 e 1997, e o novo romance "Todos os Nomes", editado também em 1997, um ano antes do quinto volume dos "Cadernos de Lanzarote".

Após a atribuição do Prémio Nobel da Literatura em 1998, a Fundação Círculo de Leitores instituiu um galardão literário bienal com o nome de José Saramago e a expetativa em torno de um novo trabalho do autor aumentou, até que, no ano 2000, chegou às livrarias "A Caverna", a que se seguiu "O Homem Duplicado" (2002). O "Ensaio Sobre a Lucidez", publicado em 2004, foi apresentado pelo próprio escritor em entrevista à Lusa como "uma fábula, uma sátira e uma tragédia" e causou controvérsia por preconizar o recurso ao voto em branco como sinal de desagrado dos eleitores perante o Governo.

Aquando do lançamento deste título, José Saramago criticou duramente a democracia portuguesa por, na sua opinião, os governos serem "comissários políticos do poder económico" e mostrou-se contra o monopólio dos média.

No ano seguinte, o escritor publicou a peça de teatro "Don Giovanni ou O Dissoluto Absolvido", escrita como fundamento dramático para o libreto de uma ópera de Azio Corghi, compositor italiano que no final da década de 1980 criara a ópera "Blimunda", inspirada na personagem homónima do romance "O Memorial do Convento", voltando a recorrer aos textos do Nobel da Literatura para outras óperas e para cantatas ao longo dos anos 1990.

Em 2005, o escritor - que dizia não ser pessimista, "o mundo é que é péssimo" - lançou também um novo romance, "As Intermitências da Morte", que apresentou como "uma reflexão filosófica sobre a vida" e onde coloca questões como: "Quais as implicações de uma vida mais longa? Quanto tempo passaria a durar a velhice? Em que se tornaria o corpo humano?", "Como se pagariam então as reformas, problema que já agora se coloca?".

Traduções e prémios em todo o mundo.

Vasta obra do escritor português encontra-se editada em mais de trinta países, entre os quais Dinamarca, Suécia, Finlândia, Hungria, Rússia, Turquia, Albânia, Eslovénia, Sérvia, Roménia, Macedónia, Síria, Israel, Tailândia, Emirados Árabes Unidos, México, Colômbia, Argentina e EUA. As ficções de José Saramago valeram-lhe o Prémio da Associação de Críticos Portugueses (para "A Noite", em 1979), Prémio Cidade de Lisboa (por "Levantado do Chão", de 1980), Prémio Literário Município de Lisboa ("Memorial do Convento", 1982) e o PEN Clube para "Memorial do Convento" (1982) e "O Ano da Morte de Ricardo Reis" (1984). Este último livro valeu-lhe ainda o Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos (1985), o Prémio Dom Diniz (1986), o galardão italiano Grinzane-Cavour (1987) e o Prémio de Ficção Estrangeira do jornal The Independent (1993). "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" recebeu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores em 1992, no mesmo ano em que "Levantado do Chão" foi galardoado em Itália com o Prémio Internacional Ennio Flaiano, enquanto "In Nomine Dei" venceu, em 1993, o Grande Prémio de Teatro da Associação Portuguesa de Escritores.

Pelo conjunto da sua obra, Saramago foi ainda distinguido com o Prémio Internacional Literário Mondello e o Prémio Literário Brancatti (ambos em 1992), Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (1993), Prémio Consagração de Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores e Prémio Camões (os dois em 1995) e Prémio Nacional de Narrativa Città di Penne, Prémio Europeu de Comunicação Jordi Xifra Heras e Prémio Nobel da Literatura (os três em 1998). José Saramago acumulou ainda doutoramentos Honoris Causa pelas universidades de Évora (Portugal), Turim (Itália), Sevilha e Castilla-La-Macha (Espanha), Brasília (Brasil) e Manchester (Inglaterra), foi membro Honoris Causa do Conselho do Instituto de Filosofia do Direito e de Estudos Histórico-Políticos da Universidade de Pisa (Itália), membro da Academia Universal das Culturas (Paris) e do Parlamento Internacional de Escritores (Estrasburgo) e membro correspondente da Academia Argentina das Letras, além de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago de Espada e Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras Francesas. Criador de um universo muito próprio, por vezes alojado entre o real e o fantástico, Saramago acreditava, à semelhança de Laurence Sterne, que talvez intercetasse pensamentos que os céus destinavam a outros homens.

terça-feira, 15 de junho de 2010

AC VILARINHO - GENTES DA MINHA TERRA






Amigos,

Recentemente desloquei-me a um hipermercado da nossa Cidade.

Fiquei surpeendido com o que vi.

Numa divisão do Forum / Dolce Vita, mais concretamente na peixaria brotavam uns sons vindo dos nossos antepassados.

Esse som (música) era-me muito familiar. Aproximei-me da Secção de Congelados havia uma exibição de Folclore.

Pensei, vamos ver o que se passa e quem está a actuar.

Surpresa das surpresas era o Rancho de Danças e Cantares da Associação Cultural de Vilarinho.

Parabens ao Jumbo e ao Rancho, pelos momentos que me proporcionaram.

Aqui ficam algumas imagens da exibição dos nossos conterrâneos de Vilarinho.






Brasfemes - Bombeiros voluntários ACIDENTE RODOVIÁRIO (QUASE) ESTRAGA A FESTA

Adorei este texto relacionado com a minha Terra, versando uma grande Associação.

Trata-se de uma singela homenagem a um grupo de Formadores dedicados que ensinam os jovens para a vida. Passo a transcrever, com a devida vénia, do Diário As Beiras:

Vasco Garcia
Um simulacro de um acidente rodoviário foi a prova final para os formandos da Academia de Bombeiros de Brasfemes.

A data era de festa em Brasfemes – celebrava-se o Dia da Freguesia.

Mas um acidente poderia ter transformado a jornada festiva numa tragédia. Poderia porque, apesar do aparato, tudo não passou de um simulacro.

O carro onde seguia uma mulher, de 35 anos, entrou em despiste e embateu contra o muro de uma casa. A vítima ficou encarcerada. Apesar de consciente, tinha lesões nas pernas, queixava-se de dores na cervical e mostrava-se desorientada.

Desta vez – e porque se tratava de um simulacro – os formandos da Academia de Bombeiros dos Voluntários de Brasfemes tomaram conta da ocorrência. Mas, depois de finalizado o exercício, o comandante Acácio Monteiro garantiu que poderia confiar nestes jovens numa situação real. “Esta juventude está capacitada para desempenhar, de forma cabal, uma missão nos bombeiros”, afirmou.O “acidente” ocorreu por volta das 15H00, mas só passado cerca de meia hora a mulher foi retirada do veículo. Acácio Monteiro explica que o paradigma, no que a desencarceramento diz respeito, foi alterado. “Já lá vai o tempo em que a extracção da vítima se fazia o mais rapidamente possível”, lembra. Nessa altura, e devido à pressa, “muitas pessoas acabaram numa cadeira de rodas”. Hoje, o processo é mais moroso. “O que está em causa é o futuro da vítima, em termos de mobilidade”, frisa o comandante.

Agora, e pelo terceiro ano consecutivo, os formandos da Academia de Bombeiros de Brasfemes estão em condições de desempenhar esta exigente tarefa. Só o futuro dirá se estes jovens continuam na corporação ou seguem outro caminho. De qualquer forma, “estão bem formados para poder salvar vidas”, frisa Acácio Monteiro.

Porque me encontrava no Largo Marcelino Ivo de Vasconcelos (antigo Largo das Relvas) em Brasfemes na IX Feira de Gastronomia, assisti ao desenrolar dos acontecimentos e, confesso, que gostei.

Foi lindo ver aqueles jovens empolgados e motivados para o cabal desempenho da função que lhes foi ministrada. E não é que os 'putos' têm mesmo jeito para aquilo.

Parabens a todos e espero voltar a assistir a outro evento para o ano.

Os Bombeiros de Brasfemes estão-nos sempre a surpreender.


REGRESSO


Após algum tempo fora destas 'lides' vou retomar, dentro do pouco tempo de que disponho, este bichinho que possuo.
Por isso, fiquem atentos que vou continuar a dar-vos música.