terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

CARNAVAL DE BRASFEMES - 2009

Mais uma vez decorreu com enorme êxito o Carnaval de Brasfemes.
Não fazendo parte do roteiro do Turismo do Centro, este Carnaval que todos os anos se renova, já tem o seu público muito próprio.
O dia prometia. Sol radioso, digno de figurar com dos melhores dias da Primavera, propício para todos deitarem 'ca para fora' todas as agruguras da vida.
Com efeito, a famosa e famigerada crise foi esquecida por uns dias.
Tenho pena de não ter registado com fotos a imensa multidão que esteve presente no Carnaval trapalhão de Brasfemes e dos intervenientes que, através de uma crítica mordaz e por vezes ingénua, fizeram as delícias dos foliões de dentro e de fora do recinto.
Sim, porque em Brasfemes existe uma sala de visitas que faz inveja e rivaliza com o maior dos sambódromos nacionais ou globais: é o Largo Marcelino Ivo de Vasconcelos, antigo Largo das Relvas.
Só me resta deixar, para memória futura, uma simpática interveniente no Carnaval que fez parte do Cortejo integrada no carro das 'Novas Oportunidades'. Pena não ter recebido o tão famoso Magalhães.
Mas, convenhamos, apesar da muita publicidade que lhe tem sido prestada, poucos são aqueles que usufruem este pequeno portátil.
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O Carnaval de Brasfemes teve pontos de referência, como sejam o Baile de Carnaval que abre as hostilidades no seio da população, prossegue com os 'funis' que consiste na emissão de notícias de uma serra próximo de Brasfemes em que se contam verdades 'verdadeiras' e outras verdades 'inventadas'.
Quem ao longo do ano esteve na berlinda já sabe que o seu feito vai ser noticiado no chamado 'Rádio Vale Covo'.
A emissão desta rádio é processada, não por intermédio das ondas hertzianas, mas sim por intermédio de um potente Funil que serviu em tempos para colocar o vinho nas pipas e toneis.
Foi linda a Festa, pá!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

FREEPORT


Não tem sido usual fazer comentários sobre notícias que se processam a nível nacional.
Mas esta deu-me vontade de rir.
Hugo Monteiro, o primo de José Sócrates, que segundo os investigadores ingleses terá sido subornado pelos promotores do Outlet Freeport, garantiu nunca ter recebido «qualquer valor» monetário relacionado com a construção do espaço comercial, admitindo que tal seja fácil de comprovar.
O primo do primeiro-ministro, que se encontra a fazer um retiro na China, referiu ainda, em declarações ao «Diário de Notícias», que regressa a Portugal só no próximo ano.
O primo do chefe do Governo, que está a realizar um retiro espiritual de artes marciais, admite que: «deve ser fácil para as autoridades comprovar que nunca recebi nada».
De acordo com a carta rogatória das autoridades inglesas. o filho mais novo de Júlio Coelho Monteiro, tio materno de Sócrates, terá recebido «luvas» dos promotorores do Freeport.
Pode ler-se na referida carta: «Mais tarde, o Freeport fez três ou quatro pagamentos em parcelas de 50 mil libras à Smith & Pedro. No vídeo de 3 de Março de 2006, Charles Smith alega que são pagamentos de subornos com o objectivo de satisfazer o acordo de 17 de Janeiro de 2002, a partir dos quais fez uma série de pagamentos em dinheiro a um primo de José Sócrates.» Os referidos pagamentos serão posteriores à aprovação da Avaliação de Impacto Ambiental.
Quando regressar a Portugal, daqui a um ano, «penso que a investigação já estará concluída», remata.
Resumo: Hugo Monteiro primo de José Sócrates e dono da “Neurónio Criativo” NEGOU QUALQUER ACTIVIDADE ILÍCITA, relacionada com o caso Freeport.
Que grande avaria.
Qualquer 'bruxo' concluiria que estamos perante dois cenários: ou está a dizer verdade, ou está a mentir.
Não estou a ver Hugo Monteiro a dizer que recebeu contrapartidas pelo trabalho ilícito (se existiu) prestado.
Tratar-se-ia de um individuo bastante imbecil ao alimentar a esperança de que, caso alguém tivesse mesmo recebido um cêntimo que fosse, o confessasse numa entrevista a um jornal, poupando, assim, trabalho à Justiça.
Para mim é importante esclarecer as razões que motivaram a que o processo tivesse demorado tão pouco tempo para aprovação e o afastamento de técnicos que deram parecer contrário à redução da ZPE e a nomeação política de alegados intervenientes no processo.
Era muito importante sabê-lo e o ruído suscitado por este tipo de não notícias desvia as atenções para os terrenos onde melhor se movem aqueles a quem interessa que essas questões não sejam esclarecidas.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

A FRASE DO DIA

«Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente
e pela mesma razão
Eça de Queiroz