terça-feira, 12 de outubro de 2010

Orçamento Geral do Estado para 2011




Antes de mais quero fazer uma declaração de interesses: não me sinto vinculado aos Partidos que nos últimos 30 anos tem governado este País.

Igualmente não aceito as opiniões dos 'comentadores e fazedores de opinião' que, por tudo e por nada, se põem a pensar por mim.

Não. Sempre pensei pela minha cabeça.

Entendo que tanto me faz estar no poder o PS, como o PSD.

A política é sempre igual e a sua 'valentia' visa sempre os mesmos e, contra isso, nada a fazer.

Nenhum destes Partidos é alternativa. São alternância ora agora mandas, ora agora mando eu e, às vezes, mandas tu mais eu, vidé bloco central, dos anos 80.

As 'birras' do Primeiro Ministro e do Ministro das Finanças não me afectam e revelam a sua prepotência e a incapacidade de governarem.

Por isso a demissão do Governo para mim não tem qualquer significado de dramático. Já passei por outras fazes e o Mundo continua no seu rumo e ritmo cadenciado.

O PS para se justificar da sua incapacidade de gerir os destinos deste País nos últimos 6 anos, em que prometeu criar 150.000 novos empregos e criou mais 600.000 desempregados, diz que o Mundo mudou nos últimos 30 dias.

É claro que mudou. Graças aos especuladores, oportunistas e boys que giram em torno do Poder.
Alguém conhece o Orçamento do Estado para 2011?

Então se não conhecem, porque é que tem que ser aprovado, previamente?

Não brinquem com a nossa inteligência. Não dramatizem mais. Não continuem a alimentar o polvo que criaram.

Nós Povo anónimo e indefeso o que nos espera é continuar a apertar o cinto.

É a nossa triste sina.