E de repente, quando menos se espera, os incêndios florestais aí estão.
Partindo de permissas erradas, o Poder Executivo, subverteu tudo o que de bom existia neste País que era dar a quem tem vontade, vocação, saber e experiência (200 anos de voluntariado!), aos Bombeiros, e atribuiu o combate inicial à GNR.
Se no ano passado o Governo contou com a colaboração preciosa do Agente de Protecção Civil: S. Pedro, que no período crítico enviava chuva até à exaustão as 'coisas' foram facilitadas e com pompa e circunstância era profusamente anunciado que graças ao Dispositivo 2007 foi quase limpo em termos de ignições de relevo.
Este ano, porque as condições atmosféricas, resolveram seguir o rumo natural: Verão com sol, calor, aí temos o País a arder.
Para 2008 nas várias apresentações dos Dispositivos, concluiamos antes do início do período crítico que, com os meios aéreos no terreno, com a GNR a actuar nos primeiros 20 minutos, este ano não iriam haver incêndios florestais.
Só faltou saír um Decreto-Lei a determinar a ausência de incêndios neste período...
Foram desbaratados milhares e milhares de Euros, já que 'houve' necessidade de "formar" apressadamente 720 operacionais da GNR, adequá-los com Equipamente de Protecção Individual e viaturas topo de gama.
Na nossa modesta opinião o que se pretendeu, e não sabemos com que objectivos, foi desvalorizar o trabalho abnegado de um grupo de homens e mulheres que, a troco de... nada, são os melhores e maiores preservadores da floresta de Portugal: os Bombeiros.
Se não vejamos: todos os Agentes de Protecção Civil estão, e muito bem, equipados para desempenhar a sua função, quer seja de vigilância, prevenção e primeira intervenção.
Até as Juntas de Freguesia já têm Kits de primeira intervenção.
E os outros, aqueles que avançam quando todos fogem: os Bombeiros e que têm a função de combate, o que lhe lhes foi dado nos últimos anos (desde 2001) para desempenharem a sua meritória actividade?
Nada.
As viaturas estão, como soi dizer-se, presas por arames ou a cair de podres.
Já é comum ler-se na Comunicação Social que determinados Corpos de Bombeiros vão deslocar-se para combater incêndios florestais de... Taxi.
Estamos convencidos que as coisas a continuarem assim duas situações poderão ocorrer: a primeira equipar à última hora os Corpos de Bombeiros com viaturas adequadas ou, pretender-se a extinção dos Bombeiros o que não se afigura fácil, tal é a forma emanada da corrente de voluntariado que existe nos Bombeiros.
Apesar de ser já fora do tempo, estamos convencidos que o bom-senso se inclina pela primeira opção.
Outra das opções, igualmente de admitir e reveladora só com Homens de caráter, seria enviar a GNR para onde ela se mostra necessária, que é a vigilância e segurança dos cidadãos e entregar os equipamentos adquiridos aos Bombeiros que lhes dariam a devida utilização.
O País agradece.
Partindo de permissas erradas, o Poder Executivo, subverteu tudo o que de bom existia neste País que era dar a quem tem vontade, vocação, saber e experiência (200 anos de voluntariado!), aos Bombeiros, e atribuiu o combate inicial à GNR.
Se no ano passado o Governo contou com a colaboração preciosa do Agente de Protecção Civil: S. Pedro, que no período crítico enviava chuva até à exaustão as 'coisas' foram facilitadas e com pompa e circunstância era profusamente anunciado que graças ao Dispositivo 2007 foi quase limpo em termos de ignições de relevo.
Este ano, porque as condições atmosféricas, resolveram seguir o rumo natural: Verão com sol, calor, aí temos o País a arder.
Para 2008 nas várias apresentações dos Dispositivos, concluiamos antes do início do período crítico que, com os meios aéreos no terreno, com a GNR a actuar nos primeiros 20 minutos, este ano não iriam haver incêndios florestais.
Só faltou saír um Decreto-Lei a determinar a ausência de incêndios neste período...
Foram desbaratados milhares e milhares de Euros, já que 'houve' necessidade de "formar" apressadamente 720 operacionais da GNR, adequá-los com Equipamente de Protecção Individual e viaturas topo de gama.
Na nossa modesta opinião o que se pretendeu, e não sabemos com que objectivos, foi desvalorizar o trabalho abnegado de um grupo de homens e mulheres que, a troco de... nada, são os melhores e maiores preservadores da floresta de Portugal: os Bombeiros.
Se não vejamos: todos os Agentes de Protecção Civil estão, e muito bem, equipados para desempenhar a sua função, quer seja de vigilância, prevenção e primeira intervenção.
Até as Juntas de Freguesia já têm Kits de primeira intervenção.
E os outros, aqueles que avançam quando todos fogem: os Bombeiros e que têm a função de combate, o que lhe lhes foi dado nos últimos anos (desde 2001) para desempenharem a sua meritória actividade?
Nada.
As viaturas estão, como soi dizer-se, presas por arames ou a cair de podres.
Já é comum ler-se na Comunicação Social que determinados Corpos de Bombeiros vão deslocar-se para combater incêndios florestais de... Taxi.
Estamos convencidos que as coisas a continuarem assim duas situações poderão ocorrer: a primeira equipar à última hora os Corpos de Bombeiros com viaturas adequadas ou, pretender-se a extinção dos Bombeiros o que não se afigura fácil, tal é a forma emanada da corrente de voluntariado que existe nos Bombeiros.
Apesar de ser já fora do tempo, estamos convencidos que o bom-senso se inclina pela primeira opção.
Outra das opções, igualmente de admitir e reveladora só com Homens de caráter, seria enviar a GNR para onde ela se mostra necessária, que é a vigilância e segurança dos cidadãos e entregar os equipamentos adquiridos aos Bombeiros que lhes dariam a devida utilização.
O País agradece.