Na Sede da freguesia as Fogueiras realizam-se nos dias 27 e 28 de Junho.
FOGUEIRAS
Pelas cidades do interior e aldeias era comum acenderem-se fogueiras na noite véspera de Santo António, São João e São Pedro.
Queimam-se fogos, lêem-se sortes, enquanto arde o pinheiro.
Havia ainda o costume de se passar a fogueira a pé descalço, quando já braseiro.
E isso era realizado pelos pais, mães e filhos, com sentido de purificação, de preservação de males corporais. E até os rebanhos de ovelhas e o gado eram levados a atravessá-la, para se preservarem das pestes ou delas se curarem.
Essas primitivas práticas, com o advento do cristianismo, perderam seu conteúdo ritual solar, e a igreja sabiamente não se opôs à continuidade da tradição, a que deu um conteúdo cristão: homenagem a São João, o precursor da luz do mundo – Cristo.
É com esse sentido cristão que se acendem ainda em toda a Europa as fogueiras de Santo António, de São João, no solstício de verão.
São, pois, as nossas fogueiras verdadeiras "sobrevivências", que perderam o primitivo sentido ritual e que são hoje, já algo desvirtuadas da sua originalidade, com uma certa profissionalização, nomeadamente as marchas de Santo António que se realizam em Lisboa e que, apesar disso, não têm rivalidade em qualquer parte do Mundo.
Essas primitivas práticas, com o advento do cristianismo, perderam seu conteúdo ritual solar, e a igreja sabiamente não se opôs à continuidade da tradição, a que deu um conteúdo cristão: homenagem a São João, o precursor da luz do mundo – Cristo.
É com esse sentido cristão que se acendem ainda em toda a Europa as fogueiras de Santo António, de São João, no solstício de verão.
São, pois, as nossas fogueiras verdadeiras "sobrevivências", que perderam o primitivo sentido ritual e que são hoje, já algo desvirtuadas da sua originalidade, com uma certa profissionalização, nomeadamente as marchas de Santo António que se realizam em Lisboa e que, apesar disso, não têm rivalidade em qualquer parte do Mundo.