sábado, 28 de junho de 2008

ACADEMIA de BOMBEIROS

‘Que pena a comunicação social, não ter estado aqui!’ Lamentava-se o Comandante dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes no dia do encerramento do 1º ano da Academia de Bombeiros dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes em mais uma manifestação de vivência associativa de uma grande Associação da freguesia de Brasfemes.
Foram 37 os jovens com idades compreendidas entre os 7 e os 18 anos que brilharam e ‘deram cartas’ numa área que é da inteira incumbência dos responsáveis pela Educação deste País e que deveria ser ministrada logo no início da aprendizagem escolar, pois, desse ensinamento, salvar-se-iam milhares de portugueses.
Com efeito e perante um reduzido leque de representações oficiais, decorreu uma acção a todos os títulos meritória, que culminou com a análise dos resultados obtidos pela Academia e ministrados por Formadores altamente especializados em várias matérias em que os formandos executaram exercícios de forma aplicada, mormente na vertente da saúde, que dignifica uma Associação Humanitária com quase 70 anos de existência, na defesa desinteressada de pessoas e bens.
Apesar desse alheamento de quem tinha a obrigação de ter estado presente como era o seu dever, e não esteve, os Bombeiros de Brasfemes demonstram que sabem desempenhar cabalmente o seu papel social, enquanto pólo aglutinador de uma juventude que se espera (apesar de algumas nuvens negras no horizonte) solidária, responsável e empenhada em contribuir para um Mundo Melhor.
Constatámos que nem pela ausência injustificada, quer da comunicação social, quer de quem tinha o já referido dever de ter estado presente, se verifica menor empenhamento dos Bombeiros e, pelo que nos foi dado observar já se está a pensar e/ou a trabalhar no 2º Ano da Academia a iniciar em 4 de Outubro.
Estão de parabéns todos os que acreditaram neste projecto inovador de trazer a Escola para os Bombeiros, já que era frequente o inverso: os Bombeiros deslocarem-se à Escola.
Para finalizar uma pergunta: o que será necessário para que a comunicação esteja presente em Brasfemes? Que haja sangue, como assistimos frequentemente nos telejornais?
Sinceramente, não compreendemos!