sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Cavaco Silva, candidato presidencial amigo dos vigaristas do BPN


Retirei do blogue http://jumento.blogspot.com/ um post que diz praticamente tudo o que me vai na 'alma' e que clarifica muitos dos políticos honestos, integros e defensores da 'coisa pública'. Com a devida venia, aqui vai:

« Cavaco Silva sabe muito bem que ganhou milhares de euros à custa de um negócio com acções de um grupo falido cujos termos foram arbitrariamente fixados pelo generoso amigo Oliveira e Costa, sabe muito bem que entre a compra e a venda das acções da SLN este grupo não valorizou os 140% que ganhou com a compra e venda das acções e que na data da sua venda essas acções provavelmente valiam tanto quanto as acções a que se referiu quando era primeiro-ministro, sabe muito bem que o dinheiro que ganhou com as acções da SLN estão agora a ser pagos pelos contribuintes, incluindo os pobres com que tanto se tem preocupado.

Sabe também muito bem que foram os seus amigos que roubaram milhões de euros que agora serão suportados pelos contribuintes, sabe muito bem que alguns dos gestores da CGD que ficaram à frente do BPN nacionalizado são da sua confiança, sabe muito bem quem escolheu Faria de Oliveira que agora critica ao tentar iludir a vigarice criticando a gestão do BPN.

Cavaco sabe muito bem que em muitos países desenvolvidos o seu negócio com acções do BPN seria suficiente para já se ter retirado da política, sabe também que em muitos desses países a actuação do seu homem de confiança no caso das falsas escutas a Belém não só teriam sido alvo de uma investigação criminal como muito provavelmente levaria à demissão do Presidente da República».
Parafraseando os 'representantes da democracia', no Parlamento:
MUITO BEM. APOIADO

Entrou na política a ganhar quarenta contos e só lucrou quando saiu. Ficou rico com a valorização do grupo de José Roquette e declarou rendimentos superiores a Belmiro de Azevedo. Gosta de poker e diverte-se a ganhar dinheiro. Será pecado?
A revelação pode ser insuficiente para mandar pintar novamente o tecto da Capela Sistina, mas este exorcismo em curso no Banco Português de Negócios (BPN) ameaça tornar-se na revisitação do "apocalipse cavaquista". Se isto for verdade, estará Dias Loureiro condenado a tocar contra a sua vontade a primeira trombeta por causa do dinheiro que tem e dos negócios em que se envolveu depois de sair da política?
(Ler a notícia completa em http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1052595)